23 de janeiro de 2011 | By: Luana;

Nicolau Maquiavel

Nasceu em Florença, 3 de maio de 1469 e morreu por lá mesmo em 21 de junho de 1527, foi um historiador, poeta, diplomata e músico italiano do Renascimento. É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna, pelo fato de haver escrito sobre o Estado e o governo como realmente são e não como deveriam ser. Os recentes estudos do autor e da sua obra admitem que seu pensamento foi mal interpretado historicamente. Desde as primeiras críticas, feitas postumamente por um cardeal inglês, as opiniões, muitas vezes contraditórias, acumularam-se, de forma que o adjetivo maquiavélico, criado a partir do seu nome, significa esperteza, astúcia.
Toda pessoa que lidera um grupo deveria ler O Príncipe,  já que ele assim se refere há qualquer um que ocupe a posição de governante,seja rei, imperador,presidente, senhor feudal... os pensamentos de Maquiavel são expostos de maneira clara e sempre havia um trecho em que eu me identificava muito, são realmente verdades que não percebemos que existem, fiquei imaginando o tal Nicolau escrevendo, desenvolvendo um tema que jamais havia sido escrito. Isso ocorreu em 1513, até agora o livro mais antigo que li, tirando a bíblia, a linguagem é complicada, mas nada que não se possa entender. O livro contém conselhos e definições, está dividido em 26 capítulos. No início ele apresenta os tipos de principados existentes e expõe as características de cada um deles. A partir daí, defende a necessidade do príncipe de basear suas forças em exércitos próprios, não em mercenários e após tratar do governo propriamente dito e dos motivos por trás da fraqueza dos Estados italianos na época. É um reforço a intelectualidade e acrescenta muito no modo de pensar de líderes que querem progredir e compreender o que é realmente governar.
Eu poderia colocar inúmeras citações incrivelmente inteligentes, mas colocarei apenas seis.

Todos vêem o que pareces, poucos percebem o que és.

Há três espécies de cérebros: uns entendem por si próprios; os outros discernem o que os primeiros entendem; e os terceiros não entendem nem por si próprios nem pelos outros; os primeiros são excelentíssimos; os segundos excelentes; e os terceiros totalmente inúteis.

Os homens esquecem mais rapidamente a morte do pai do que a perda do património.

Quando fizer o bem, faça-o aos poucos. Quando for praticar o mal, fazê-lo de uma vez só.

Os fins justificam os meios.
"E na antiguidade e continuidade do poder, apagam-se as lembranças e as causas das inovações, porque uma mudança sempre deixa a saliência para a edificação de uma outra." - essa foi a que eu mais gostei porque nunca havia pensado nisso. A leitura serve para isso mesmo, para mostrar algo que naturalmente não perceberíamos.